quinta-feira, novembro 14, 2013

Lutando com o vento



Lutando com o vento


Pelos cantos da boca, as esquinas mastigadas
babas escorriam, mas não eram de moças,
nem simples ilusões alucinando percorriam algemadas
pelas imagens distorcidas em todas as pontas soltas,

eram histerias coletivas, receitadas duas vezes ao acordar
seguidas das tomadas de outras tarjas pretas tolas,
fazendo todo andar ereto e vistoso um disfarce do tropeçar,

bocas viraram esquinas, olhos, janelas opacas,
e toda imaginação virou parca fantasia repreendida,

outra vez a comunicação perdida, girava no moinho, estava diagnosticada interessada,
as flores eram espinhos.


(às 09h34, Rafael Belo, quarta-feira, 13 de novembro de 2013)

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