terça-feira, março 17, 2015

Sem lembranças




Lágrimas alcoólicas escorrem históricas,
máquinas automáticas da insatisfação
embriagadas na provisória crucificação
estigmatizada na virada do esquecimento,
instrumento líquido para não recordar.

Ressaca virtual curtida, comentada na orgia da ausência
audiência acordada para não pensar,
compartilhada na aparência de imaginar,
lágrimas de máquinas escorrem...
Sem nem sequer lembrar.

(às 13h15, Rafael Belo, segunda-feira, 16 de março de 2015).

Um comentário:

Anônimo disse...

"...sem nem sequer lembrar" perfeito....