quinta-feira, agosto 25, 2016

Parada hora



não há tempo no agora apenas a contada história
uma trajetória de minutos absolutos na realidade alterada
hora marcada na dor de cabeça ventada da puxada memória

glória no ajoelhar agradecer o rápido passar da jornada
devagar se vai ao longe até ser muito jovem o falar da senhora

nós somos o alongar do agora na tempestade da vitória

construímos cada centímetro do degrau dolorido da única escada
riscada à mão em rascunho amassado nossa subida ilusória
trajetória sacada de repente no meio da escalada provisória

acúmulos de agoras infinitos rasgando o tempo com mitos despedaçados no grito do tempo em cada hora parada.

(às 01h12, Rafael Belo, quinta-feira, 25 de agosto de 2016).

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