quinta-feira, fevereiro 01, 2018

dramacídio





amanhã chega na manhã como um sono não terminado
limbo modificado coçando os olhos amanhecidos
não estou mais adormecido até um eu antigo despertou
os bocejos repetitivos querem espantar o tédio o dramacídio do que não passou

olhando o quanto somos repetitivos e aprisionados ao medo de ser perdedor
pensando na sabedoria popular na febre que voltou
os ditados vão costurados na boca como um lábio opressor

o outro lado se arremessou e finalmente soltou
a morte está viva na gente e ao perceber ela já passou

a gente não manipula o tempo não muda os eventos
é o acontecimento capaz de fazer pensar o pensador.

+Rafael Belo, às 09h30, quinta-feira, Primeiro de fevereiro de 2018+

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