quarta-feira, dezembro 15, 2010

Aquarela celeste


*( Contrasta as cores do céu com o nublar das almas no eclipse do coração... Captei terça-feira (14) de dentro do carro)

Meus moinhos de vento rodam suas hélices viris direto nos meus olhos
realizando mudanças no meu mundo em frente, adiante
draconiano um contrapeso para a facilidade ser rejeitada
e todos os fogos cuspidos chamuscarem a pele rígida e feroz
inflamável do acúmulo quixotesco de viver um cavalo branco alado

Trotes calmos na relva virgem ecoam no regaço da correnteza imberbe
em recém criado mar de lágrimas incontidas na máscula face afrontada
pelo sorriso solar dos calos perdidos ao escrever chuva nas nuvens altas
abrindo o céu galopante na sorrateira neblina desfeita pelas hélices pueris
dos meus moinhos de vento brisando cavaleiro a marcha de acreditar no contraste das cores batidas pelo coração.

Às 8h43 (Rafael Belo) 15 de dezembro de 2010.

Um comentário:

Mônica disse...

Moínhos de vento... ando com uns por aqui...rs

Bjs