quinta-feira, julho 03, 2014

frio suor




















olha o céu seus solares selos
sentindo-se seres similares
sedados serenamente sobre segredos
sobrevoando pela beleza do frio saciado de milhares
salivando sacrifícios somados, sacolejos
bagunçado entre o gratuito ato de populares

singulares gestos polares na mancha solar
pintando o celeste olhar, na tremedeira da pele nua

negra neve derretendo no ar

naquele congelante frio que soa sua.




(às 19h31, Rafael Belo, quarta-feira, 02 de julho de 2014)

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