terça-feira, setembro 16, 2014

areia ao vento



depois da superfície sedimentada dos sentimentos

as emoções enfileiram-se em um abismo sem fim
na dimensão sem fundo do mais puro nível no novo nascimento
ao som dos clarins acompanhando um bandolim
com o Thriller do ciumento alongamento
sentindo sensações solidárias aos pés no capim
raspando rapidamente rasgos bolorentos
dispensando a exclusividade do camarim
quando nem tudo está perdido na firmeza da areia
a raiva vai com o vento contendo... A maquiagem da veia.


(Rafael Belo, às 18h32, segunda-feira, 15 de setembro de 2014).

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