terça-feira, setembro 02, 2014

combustão



na negação navegamos naturalmente
enfileirando flores friamente fátuas
feito fogo folgado onde falta a audição
na identificação de identidade atropelada em lentidão

ao som de folhas secas pisadas pelo verde na extensão
até sentar nos canteiros e passar pelas áreas de escapes
arremates avançando na preservação do urbano
enquanto descolore os espaços o cinzento humano
um belo sol se pondo vai partindo, silenciosamente soluçando

permitindo amanhã nos colorir, respirar, tirar os panos.


(Rafael Belo, às 18h30, segunda-feira, primeiro de setembro de 2014)

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