sexta-feira, outubro 31, 2014

Aliciadores – Rafael Belo

Monarca, ditador, aristocrata, diplomata, sociopata, psicopata todos exibem uma aura áurea magnética democrata, mas nos atos da cinética se revelam verdadeiros primatas lutando por espaço pela força disfarçada de esperteza lá nos cantos da inteligência há uma essencial cibernética e todos os modos da robótica sob uma ótima sobretudo de um absurdo de provar o sabor. Ela e ele se lambuzava em seu achado.
Cada um de um lado. No controle acima de qualquer coisa como se fosse possível viver sobre uma torre vigiando os passos dos atores sociais até o acumulado ralo dos dissabores entupir e o descontrole submergir até explodir e emergir no meio de um surgir de fatos ligados a um passado não contado, saboreado como a delícia do deslumbramento, desmembramento dissimulado nos pecados escondidos assinado por ele e ela entre as linhas de um papel documentado.
Interligados eles adoeciam a carne, a mente, a alma e os corações carentes ficavam ardentes a um toque da pele. Latentes, eles pulsavam em uma distorcida sintonia sintonizadas, apenas por aqueles dispostos a escutarem esta avenida, esta via de trato empoeirado, varrido para baixo de algo qualquer feito apenas de malmequer sem sequer imaginar outras ruas e becos por qual se pode passar. Ela e ele se envolviam com seus mais sombrios lados.
Médicos e monstros acordados nos becos adormecidos insinuados como profissionais da morte, como demônios mal escondidos no oposto do bem. Ele e ela arriscavam a vida arisca para riscar a morte, consorte deles mesmos. Destruíam as prisões para a liberdade deles imperar na dúvida de quem não quer se culpar e se posicionar. Eles eram a crônica liberdade aguda e mórbida sem ética, sem moral, portanto sem lei, apenas o livre-arbítrio intenso de impor no tenso modo aliciador e cooptar... Qualquer alma do nosso lar.

Nenhum comentário: