quarta-feira, outubro 29, 2014

Medidas de conduta – Rafael Belo


Nossos desafios diário podem estar em algum itinerário da fé ou simplesmente ser o que são. Aprendemos todo dia algo, queiramos ou não e acredite não há como agir da mesma maneira diante de problemas diferentes. Não é possível tratar com o mesmo remédio diversas doenças da alma, da carne, da mente muito menos com as mesmas dosagens. Temos o livre-arbítrio e só lembramos dele quando nos é conveniente porque preferimos nos esgotar em achar a quem culpar.

Culpamos o divino, o sobrenatural, a providência, o parente, o amigo, o colega, o outro...  Nunca a ação é reação dos nossos atos, quem, senão nós, é responsável pelo que fazemos? Respondemos pelos nossos atos a não ser quando somos incapazes ou assim considerados, mesmo omissos temos nossa culpa, mas quando somos coagidos a situação é diferente, porém em um mundo com tanto acesso as mais diversas visões e informações, a maior parte do tempo é questão de preferência.

Preferimos vestir responsabilidades que não nos dizem respeito, despir a humildade ausente em nós e nos diminuir cada vez mais na nossa soberba disfarçada de vítima. Criamos uma fachada tão bonita de nós mesmos que logo falamos de nós mesmos na terceira pessoa do singular. Vivemos procurando desculpas para nossas faltas e nossos exageros e seguimos os mesmos erros esperando, por milagre, ser um acerto da próxima vez.

Deveríamos ser seres evoluindo, mas colocamos nossa própria fé para guerrear com a crença alheia para provar qual é a verdadeira. Está aí nosso problema, queremos estar sempre certos ou provar sempre que o outro está errado... Vivemos feridos, machucados por nos darmos importância ... Demais.  Nesta mania vazia de querer fazer parte de algo maior... Com qual intenção? Brigamos por política, gosto e religião por qual motivo? Imposição e falta de argumentos transformando nossa liberdade em prisão.

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