algo
maior nos arremata, mata nossa vontade acrobata
e
os desafios retornam desvios estigmatas
ferindo
nossa forma aristocrata
de
nos pintarmos democratas
quando
nos anunciamos monarcas
só
para enfeitar nosso adorno ditador
deixando
marcas na grama proibida de ser pisada, estaca
querendo
do outro o sentir do nosso sabor
escada
da dor de provar estar certo, primata, para o outro mentir nosso incerto,
psicopata.
(Rafael
Belo, às 06h47, quarta-feira, 29 de outubro de 2014).
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