domingo, novembro 09, 2014

Assombrando o protagonismo – resenha livro Fantasma

Uma adaptação a toda situação, uma metamorfose ululante pronta para ser o necessário usando o tom certo, as palavras adequadas, os traços precisos e, principalmente, a confiança e a autoridade para convencer até os mais preparados. Mas, seu vício é a adrenalina, o planejamento e o ser capaz de fazer... Não tem fim é sempre ação e aventura. Por isso, é conhecido como Fantasma e assombra que quiser.

Roger Hobbs surpreende em talento e mistério neste livro de ação e acredite: é de estreia. São 320 páginas que grudam na gente e não soltam mais. Várias reviravoltas acontecem com um personagem que não conhecemos e ainda assim é o personagem principal do livro. Em paralelo com o sumiço dos assaltantes e do dinheiro do assalto que ele procura, Fantasma conta outra história...

Com um assalto passado o assombrando no presente e sendo contado, deixa uma luz sobre que é Jack, que deixa claro não ser este seu verdadeiro nome. Afinal, ele é o Fantasma não tem identidade nem digitais, isto não o impede de ser cauteloso e programado para não deixar pista. Não há como não perder o fôlego e lembrar de 24 horas, aliás ele tem apenas 48 horas para realizar seu objetivo e o tempo está passando.

Enfim, qual é o real objetivo de Fantasma? Leia... Ao final você espera que haja mais, que o estreante Roger Hobbs tenha mais fantasmas no armário e em casas abandonadas por aí. É, bem não seria exatamente vilão ou seria? Quantos livros já lemos onde o personagem principal é mais que um anti-herói, Fantasma não se enquadra naquelas linhas fiscalizadoras da lei, mas no tipo de personagem para quem torcemos que dê certo.

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