terça-feira, dezembro 02, 2014

Verdadeiras portas

Estão bifurcados os caminhos do amanhecer. Vai neblinando a cabeça vestida com outras peles.

Os portões estão apenas encostados separando todo o colorido do porvir,
querendo rasgar as vestes que não nos pertencem, o acontece da realidade e as aparências enganadas se vão.

Pela independência gritada assustando a liberdade para outra personalidade morta de imitação.

Individuais cópias coletivas casuais não possuem sequer dois divididos dedos iguais.

Agem como não agimos, pensam como não pensamos... Ah, nós humanos, ainda com medo dos verdadeiros portais do Amar, vão se recostar no sofá... Até sentir o mundo girar e poder lacrar as portas.

(Rafael Belo, às 07h37, terça-feira, 02 de dezembro de 2014).

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