terça-feira, abril 07, 2015

De nós


Não está parado o céu

nublado e abrindo chovendo e sorrindo
ensolarando os resquícios mais sombrios do mar de nuvens
nos esvaindo engarrafados no líquido da impaciência
evaporando a “subexistência” para o fundo da insignificância

nossa tolerância não nos tolera
enumera nossos atos sem significados
festejados ao chegar celebrando o estar
para nos embebedar à sós
e matar a sede inútil de nós


(Rafael Belo, às 17h40, segunda-feira, 06 de abril de 2015).

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom! Mamys