veleja
no ar o pulsar das velas
tremulantes
eras dos navegantes
apaga-se
esta chama com a lama da chuva
não
há mais velas acesas apenas nós em cera...
enverga-se
o corpo rangendo até o chão [curva-se]
enxergar
com a mão se perdeu no vento
turva
visão enxergando outro movimento
não
passa tempo nem volta
reviravolta-se
a volta não dada
debate-se
a graça e toda gratuidade nos devassa em sopro...
aonde
vai a liberdade em sua revoada
se
tudo a fazer com nossa passarada é cortar as asas gratas em pleno ar?
(às
14h20, Rafael Belo, segunda-feira, 11 de maio de 2015).
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