quinta-feira, maio 28, 2015

enrustida



 nó no novelo navalha língua
sangra palavras escorrega suinga
carimba testas soladas tratadas
periga toda verdade ser revelada
velada na escrita secreta
lida sincera no encostar da vela

sela sujeito por sujeito o jeito de cada preconceito enrustido

revestido de panos quentes bonzinhos
sozinhos na particular maneira de disfarçar o nascer do sol com a mão


ação de atar a vida no burburinho de julgar a lua pelas fases a passar escuridão.

(Rafael Belo, às 9h, quarta-feira, 27 de maio de 2015).

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