clara lua vejo através de você
por meio do meu olhar cansado
repousado no seu brilho na noite a permanecer
solitária alma brilhante reflexo solidário
tentando todos os dias flertar com o sol se pondo
alva amante prateada
assombrando todos os espíritos da estrada
quem dera uma escada a fizesse descer
forçando a maré ser alta enquanto você cheia
carrega todo julgamento em canto de sereia
para areias onde nenhum ser humano consegue pisar
para as profundezas do preconceito aonde ninguém
ousa localizar.
(às 16h52, segunda-feira, Rafael
Belo, 25 de maio de 2015).
Nenhum comentário:
Postar um comentário