terça-feira, maio 26, 2015

olhar noturno



clara lua vejo através de você
por meio do meu olhar cansado
repousado no seu brilho na noite a permanecer
solitária alma brilhante reflexo solidário
tentando todos os dias flertar com o sol se pondo

alva amante prateada
assombrando todos os espíritos da estrada

quem dera uma escada a fizesse descer
forçando a maré ser alta enquanto você cheia
carrega todo julgamento em canto de sereia
para areias onde nenhum ser humano consegue pisar

para as profundezas do preconceito aonde ninguém ousa localizar.


(às 16h52, segunda-feira, Rafael Belo, 25 de maio de 2015).

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