terça-feira, janeiro 03, 2017

Descobertas



erradas linhas desentortam formam portas que se abrem sem chave
três traves travam tudo no nada
uma encruzilhada onde nem tinham paredes
há uma rede bem gostosa para embalar
um quarto aparece com quatro divisórias provisórias em um lugar antes inteiro

É janeiro primeiro antes das coisas começarem

mais uma miragem do novo daquele déjà vu acumulado da vida até aqui ali na nossa frente pousa pavoneando paralelos um pássaro
laço livre laceando liberdade no horizonte que se põe

compõe um som inédito com créditos carentes dos silêncios voam lenços antes tensos no vento preguiçoso denso diluído detalhadamente atrevido nos descobrindo raros.


+às 09h01, Rafael Belo, terça, 02 de janeiro de 2017+

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