quinta-feira, fevereiro 23, 2017

protesto!



a pequena flor amarela está na tela do olhar
é a imagem no centro da minha mente acumulando o pensar
uma aquarela surreal aberta alerta em uma bandeira natural a brotar
brasileira tremulando no instante de luz o chacoalhar da necessidade de parar

cópias diferentes da gente eu comigo pensando nos reflexos

ecos discretos no desenrolar do fio da noite foice racional dos sentimentos
confusão sentimental dos pensamentos fazendo história
passado passou dizendo não existir além da memória

longe de entender e ainda assim querer supor simples o complexo
há um anexo enviado com cópias do passado parado no acesso

aventuro-me dentro de mim para me achar fora da minha imitação
preservo a vegetação nativa na minha natureza minhas pegadas se misturam
apuram os sentidos às alturas dos pensamentos sentindo o meu vento interno
sincero sopro singelo refresco o honesto elo se completam

não são o mesmo me aceito primeiro em um gesto
vai-se o medo sou o próprio protesto.


+ Rafael Belo, às 11h52, fevereiro, quinta-feira, 23 de 2017 + 

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