quinta-feira, novembro 30, 2017

nadas e sonhos





não dá para esperar o tempo gira o mundo passa
o que importa o que é agrádável o que é útil embaça
é uma cortina de fumaça chorando nossos olhos
uma batida inesperada de um acidente tremendo solos

vidas invadidas pelo verbo verso virando universos nas esquinas
declamação de silêncios sinceros saindo secretos na capa do jornal do dia
quando os ingressos esgotaram e a respiração ainda está suspensa

na dispensa de reclamação há o vazio tudo está zerado em conspiração
há um trauma envolvido no choque em algum lugar que não encontro

tonto dentro do peito dou um jeito estou acordado tecendo novas vestes com nadas e sonhos.


+ às 11h34, Rafael Belo, quinta-feira, 30 de novembro de 2016 +

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