quinta-feira, janeiro 25, 2018

O quanto eu quiser




a solidão me deixou levou o isolamento
entre os tempos sinto falta mesmo em alta
ainda me vejo enfermo mas basta lavar o rosto olhar o espelho
e alcanço minhas multidões e dos outros em rota

notas cantam meu silêncio
sorrio todo sou rio um pouco em cada parte
de repente já não me calo

saio a procura de envolvimento sem sequer saber sobre solidão e isolamento
descosturo toda apatia sou noite e dia

tudo é prolongado pela sensação na sinestesia das lembranças e nestes odores tátil degustativo auditivo visual o infinito dura o quanto eu quiser.

+Rafael Belo, às 10h36, quinta-feira, 26 de janeiro de 2018+

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