quinta-feira, fevereiro 08, 2018

catarse corporal






no começo da madrugada
começa a dança cálida da construção da chuva
uma gota sugere um passo e vem do alto cair
delicada outra a poupa de sozinha ir

logo ligam loucas um complexo tô nem aí
são sincero som a surgir em movimento
no meio tenso vão do intenso a suave salvação

vão respirar de um leve chuvisco ao constante tamborilar
a permissão eterna de ser a forma certa de tocar

basta acontecer para a chuva surgir doce suor sem cair sem levantar apenas saindo do lugar do tecer do pôr-do-sol natural a catarse corporal.

+Rafael Belo, às 02h14, quinta-feira, 08 de fevereiro de 2018+

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