segunda-feira, maio 21, 2018

Acordados, porém dormindo







por Rafael Belo

Há uma conexão da qual estamos distante do entendimento. Nosso físico, nosso corpo vibra com o mesmo desequilíbrio que proporcionamos a terra. Nossa mente comanda. Temos os sinais dos tempos ou Zeitgeist. Este Espírito de Época é o Espírito do Tempo e nós somos o Tempo. A crise moral e financeira imposta pela manipulação, desunião, ganância e sede de poder nos cede o sofrimento, mas há sempre grupos lutando contra tudo isso nesta ausência de democracia.

Definição de política não é eleição periódica, direito ao voto, benefícios governamentais…  É um governo em que o povo exerce soberania. Tu por acaso tens soberania em alguma coisa na tua vida? Estas Repúblicas Representativas de Governo não nos representam apenas nos mantém na medida entre satisfação e insatisfação neste treinamento constante do pão e circo. Assim como nossa mente e nosso corpo são doutrinados… O que pensamos e sentimos diante de tudo têm fundamentos, têm argumentos?

Nós temos todo o poder dentro de nós. Não há nada mais poderoso que nossos pensamentos, nossas crenças e aqueles que representam a verdadeira minoria (detentores de muito dinheiro, herdeiros do poder, controladores do sistema mais antigo vigente: enganar a maioria) vão escondendo às vistas nos fazendo ou ficar mais egoístas ou perder as oportunidades de ter argumentos ou de sermos cordiais… Dividir é conquistar sempre. É continuamente mais fácil dominar pessoas divididas, assim distantes do nosso real potencial ficamos acomodados e focados na distração certa para àqueles sugando um visão geral panorâmica do nosso comportamento.

Nossa mente tem mais poder que jamais poderemos imaginar no caminho que vamos e colocá-la em ação é o pesadelo daqueles roedores dos nossos ossos. Somos induzidos ao erro pelo excesso e pela escassez estimulados a estar nestes extremos ou na beira do abismo de cada um praticado de formas diferentes ao longo da existência humana. Constantemente preocupados com impostos, combustível e todas as contas à pagar. Atualmente a prática da coletividade é sabotada pela dessincronia com nós mesmos e desta cobrança da quase perfeição e quando possível nos entorpecer ou isolar para dormirmos o máximo possível, além da tentativa de onipresença deixando à mente e ao corpo o legado do cansaço e um staffa medida em energéticos, café e outros estimulantes com a obrigação de nos manter acordados, porém dormindo.

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